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Sua escola está preparada para os desafios da BNCC em Língua Portuguesa?

marcelo alves • out. 01, 2021

O ano de 2019 trouxe mais um desafio para as escolas que possuem o Ensino Fundamental: a implementação da Base Nacional Comum Curricular – BNCC – no lugar dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s. 


Dentre tantas discussões sobre como implementar, duas disciplinas receberam maior atenção no novo documento que orienta agora o ensino no país: Matemática e Língua Portuguesa. 


Sempre há dúvidas e temores sobre como as mudanças ocorrerão, e, principalmente, como professores irão agir frente a esse novo desafio, pois são mudanças que exigem estudo e planejamento. 


Para este ano de 2019 as mudanças ocorreram para o Ensino Fundamental em todo o país, e para o ano seguinte, será o Ensino Médio; a prova do ENEM de 2020 sofrerá mudanças com essa alteração. 


Muitas escolas ainda não se aperceberam sobre a alteração que a BNCC vai acarretar. Na verdade, aguardam as alterações nas principais provas do país (como o ENEM, por exemplo) para saber como será exigido. Trata-se de um grande erro. 


Com planejamento e calma é possível preparar a escola para a mudança, com reuniões, no mínimo mensais, para analisar o que a BNCC apresenta. 


Para começar, trata-se de uma atualização, pois os PCN’s são da década de 90. O mundo mudou bastante de lá para cá. Essa atualização era mais do que necessária e urgente por que o perfil do aluno mudou. 


Mas o que mudou no ensino de Língua Portuguesa, a disciplina em destaque neste artigo? 


Foram acrescentados novos elementos principalmente da cultura digital; a relação do audiovisual com a produção da escrita. Vídeos do Youtube como material para análise de elementos discursivos e semióticos de maneira conjunta, por exemplo, estão mais relevantes do que nunca. 


O estudo da gramática volta com mais força, embora já contextualizada no PCN de Língua Portuguesa, há um reforço e um apuro maior sobre como destacar dentro das práticas sociais, em nosso dia a dia. 


Embora estivesse destacado anteriormente, a produção do discurso oral ganha mais peso, haja vista a relevância da cultura digital na BNCC. 


Podcasts, por exemplo, tornam-se agora material imprescindível para estudo em sala de aula. Porém mais importante é a análise sobre como a oralidade contribui na formação da competência linguística do aluno. 


Entram novos elementos que não tinham relevância antes devido a uma cultura que estava em formação (melhor acesso a internet, o poder das redes sociais na sociedade). 


Hoje é fundamental a educação e a mediação do aparato digital por meio da língua de uso; como é o impacto na produção oral e textual que as novas tecnologias produzem. 


Dois pontos que estão bem caracterizados na BNCC de Língua Portuguesa é a importância da cultura digital na sociedade, a análise e a produção no processo de construção da competência do usuário da língua. 


Mas, talvez, um dos grandes problemas para o professor seja como medir junto ao aluno a capacidade de reflexão e reprodução de forma competente para que se avalie o progresso. 


As provas de admissão vão se tornar a ponta de lança, à medida que as provas vão denotando o que será questionado e exigido para admissão, mas o escopo já foi apresentado. 


O momento agora é o de procurar novos materiais que permitem as novas abordagens. 


Como a análise semiótica se tornou mais relevante, um suporte que se destacou no PCN e vem ganhando valor junto às compras do MEC torna-se hoje um meio mais rico e de baixo custo para aquisição nas escolas e, principalmente, para os alunos. 



O livro em quadrinhos é o suporte midiático que permite o estudo e a análise semiótica junto à produção textual que serve como base para o que vai ser exigido. 


A leitura de imagens e textos vão além da simples decodificação, exigindo do aluno capacidade maior de interpretação, ao mesmo tempo que age como facilitador para o estudo de temas que permitem uma abordagem que facilite a aprendizagem. 


A produção de histórias em quadrinhos nacionais cresceu muito. Há uma produção atual que se preocupa em ocupar um espaço que permite a mediação com a literatura e a cultura brasileira, diminuindo atritos no processo de aprendizagem. 


É o caso, por exemplo, do livro em quadrinhos Machado de Assis: caçador de monstros. 


Com influências da narrativa mangá, um tipo de quadrinhos bastante consumido por crianças e adolescentes, o livro apresenta um jovem escritor Machado de Assis ao lado de seus principais personagens literários, resolvendo uma série de mistérios pelas ruas do Rio de Janeiro. 


Não se trata de adaptação de uma obra específica, mas uma criação onde estão misturados elementos biográficos e literários em uma narrativa do gênero aventura. No livro, por exemplo, o leitor conhece a futura esposa de Machado de Assis. 


Desse modo, o livro reflete a cultura brasileira e permite várias abordagens, inclusive em outras disciplinas como História, Geografia etc. Pode ser lido tanto por alunos do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º Ano) quanto pelo Ensino Médio. 


A leitura de imagens e textos na narrativa desse livro permite ao professor explorar junto ao aluno situações de aprendizagem de forma proativa já em um contexto socioeducacional a saber: 


a narrativa se passa no Brasil no século XIX;


o personagem principal é o maior escritor da Literatura Brasileira.


estão lá modos e costumes da cultura brasileira que podem ser estudados pelos alunos. 


Há um campo enorme a ser explorado que passa desde a análise gramatical, elementos da estrutura da narrativa, pesquisa histórica-literária, leitura dramatizada entre tantas outras possibilidades. 


Conclusão 


A BNCC é uma realidade hoje e desde já tanto a escola quanto seus professores precisam estudar o quanto antes e, mais ainda, desenvolver uma prática junto aos alunos para que se antecipem aos exames principais do país. 


Livros em quadrinhos como Machado de Assis: caçador de monstros permitem a abordagem que a BNCC almeja, de uma forma menos custosa tanto para a escola quanto para o aluno, antecipando o modo como a disciplina de Língua Portuguesa será exigida. 


Tanto escolas quanto professores que saírem na frente estarão mais preparados e familiarizados com a mudança dos PCN’s para a BNCC. 


Você e sua escola estão preparados para os desafios da BNCC em Língua Portuguesa? Comente aqui.

Tela de cinema em destaque em uma sala de cinema vazia
16 jul., 2023
Os quadrinhos e o cinema têm uma relação estreita desde os primórdios do cinema. Os primeiros filmes de animação, como Gertie, the Dinosaur (1914) de Winsor McCay, foram baseados em personagens de quadrinhos. No Brasil, essa relação também é forte, e a adaptação de quadrinhos para o cinema é uma prática comum há décadas. As primeiras adaptações de quadrinhos para o cinema no Brasil Uma das primeiras adaptações de quadrinhos para o cinema no Brasil aconteceu foi a produção de O Judoka, baseado no personagem criado pela dupla Pedro Anísio e Eduardo Baron. Nos anos 70 e 80, as adaptações de quadrinhos para o cinema foram marcadas pela presença de personagens clássicos, como Turma da Mônica, Menino Maluquinho e Chico Bento. Essas adaptações foram responsáveis por popularizar ainda mais os personagens de quadrinhos no Brasil, tornando-os ícones da cultura popular. A nova era das adaptações de quadrinhos no Brasil Nos últimos anos, as adaptações de quadrinhos para o cinema ganharam um novo fôlego no Brasil. A presença de grandes estúdios e produtores no mercado brasileiro, aliada a um interesse cada vez maior do público por histórias em quadrinhos, tem impulsionado a produção de filmes baseados em personagens dos quadrinhos. Um dos maiores exemplos dessa nova era é a adaptação de Turma da Mônica: Laços, que estreou em 2019 e se tornou um sucesso de crítica e público. O filme, baseado na graphic novel de mesmo nome, foi produzido pela Mauricio de Sousa Produções em parceria com a Paris Filmes e teve direção de Daniel Rezende. Os desafios das adaptações de quadrinhos para o cinema Apesar do sucesso de algumas adaptações, a relação dos quadrinhos com o cinema no Brasil também é marcada por desafios. Um dos principais é a falta de incentivo e investimento por parte do governo e das empresas privadas, o que torna difícil a produção de filmes de grande porte. Além disso, muitas vezes as adaptações de quadrinhos para o cinema são criticadas por não serem fiéis às histórias originais. Os fãs de quadrinhos costumam ser bastante exigentes e esperam que as adaptações sejam o mais fiéis possível às suas expectativas. Isso pode gerar polêmicas e discussões acaloradas entre os fãs, mas também pode ser uma oportunidade para os produtores de cinema repensarem suas estratégias e criarem adaptações mais cuidadosas e respeitosas. Desafios e oportunidades Apesar das oportunidades e dos sucessos já alcançados, as adaptações de quadrinhos para o cinema no Brasil ainda enfrentam alguns desafios. Um deles é a falta de incentivo e investimento por parte dos governos e das empresas do setor. Como mencionado anteriormente, os filmes de quadrinhos têm um grande potencial de bilheteria e de público, mas ainda não recebem o mesmo reconhecimento e apoio que outros gêneros do cinema. Outro desafio é a falta de uma indústria de quadrinhos consolidada no Brasil . Embora existam muitos quadrinistas talentosos e produções de qualidade, o mercado de quadrinhos ainda é bastante segmentado e fragmentado, o que dificulta o desenvolvimento de projetos mais ambiciosos e de maior alcance. No entanto, apesar dos desafios, as adaptações de quadrinhos para o cinema no Brasil também representam uma grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento para o setor. Com o aumento da popularidade dos quadrinhos e a expansão do mercado de cinema, é possível que as adaptações de quadrinhos ganhem mais espaço e recebam mais investimento e reconhecimento. Conclusão No mundo todo, a relação entre quadrinhos e cinema é uma história de sucesso e de desafios. Desde os primeiros filmes de super-heróis até as produções mais recentes, as adaptações de quadrinhos para o cinema têm fascinado e conquistado o público em todo o mundo. No Brasil, essa relação também é uma realidade, embora ainda enfrente alguns desafios e limitações. Em resumo, a relação entre quadrinhos e cinema no Brasil é uma via de mão dupla, em que ambos os meios se beneficiam. Enquanto os quadrinhos fornecem um vasto material de adaptação para o cinema, o cinema, por sua vez, oferece uma oportunidade de ampliar o alcance das histórias em quadrinhos e atrair novos públicos. Apesar dos desafios envolvidos na adaptação dos quadrinhos para o cinema, é possível encontrar exemplos bem-sucedidos de filmes baseados em histórias em quadrinhos no Brasil, como "Turma da Mônica: Laços" e "Bingo: O Rei das Manhãs". Além disso, com a crescente popularidade dos quadrinhos no país, é provável que mais adaptações sejam produzidas no futuro. Em última análise, a relação entre quadrinhos e cinema no Brasil é um reflexo da riqueza e da diversidade da cultura popular brasileira, e oferece uma oportunidade para os artistas e criadores brasileiros mostrarem seu talento e sua criatividade para o mundo.
Uma bola de cristal parada no chão
15 jul., 2023
Os mangás são uma forma de arte japonesa que se tornou muito popular em todo o mundo, incluindo o Brasil. E, no país, há uma grande variedade de títulos disponíveis para os fãs desfrutarem. Neste post, vamos apresentar os 7 mangás mais lidos no Brasil, comentando cada um deles e suas respectivas editoras. Naruto Naruto é um dos mangás mais populares e influentes do mundo. A história segue um jovem ninja chamado Naruto Uzumaki em sua jornada para se tornar o Hokage, o líder da sua vila. Escrito e ilustrado por Masashi Kishimoto, a série foi publicada no Brasil pela editora Panini Comics. One Piece One Piece é uma série de aventura e ação escrita e ilustrada por Eiichiro Oda. A história acompanha Monkey D. Luffy e sua tripulação de piratas em busca do tesouro conhecido como "One Piece". A série é publicada no Brasil pela editora Panini Comics. Attack on Titan Attack on Titan é um mangá de ação e horror escrito e ilustrado por Hajime Isayama. A história se passa em um mundo onde a humanidade é ameaçada por seres gigantes conhecidos como Titãs. A série é publicada no Brasil pela editora Panini Comics. Dragon Ball Dragon Ball é um clássico dos mangás de ação e aventura, escrito e ilustrado por Akira Toriyama. A história segue a jornada do guerreiro Son Goku em busca das Esferas do Dragão, que concedem desejos a quem as possuir. A série é publicada no Brasil pela editora Panini Comics. Death Note Death Note é um mangá de suspense e mistério escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata. A história segue Light Yagami, um estudante que encontra um caderno capaz de matar pessoas cujos nomes são escritos nele. A série é publicada no Brasil pela editora JBC. Fullmetal Alchemist Fullmetal Alchemist é um mangá de fantasia e aventura escrito e ilustrado por Hiromu Arakawa. A história segue os irmãos Edward e Alphonse Elric em sua busca pela pedra filosofal para restaurar seus corpos, que foram perdidos em uma tentativa de ressuscitar sua mãe. A série é publicada no Brasil pela editora JBC. Tokyo Ghoul Tokyo Ghoul é um mangá de terror e ficção científica escrito e ilustrado por Sui Ishida. A história se passa em um mundo onde criaturas conhecidas como Ghouls se alimentam de seres humanos. O protagonista da história é um jovem chamado Kaneki que se torna meio-Ghoul após ser atacado por um deles. A série é publicada no Brasil pela editora Panini Comics. Você conhecia todos esses mangás? Qual é a sua série favorita de mangá? Comente aqui.
Sala de aula com várias crianças ao redor de uma mesa
14 jul., 2023
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece as diretrizes pedagógicas para a educação básica no Brasil, desde a educação infantil até o ensino médio. Ele define os conhecimentos, habilidades e competências que os alunos devem desenvolver em cada etapa escolar. Um dos pontos destacados na BNCC é o uso das histórias em quadrinhos em sala de aula, que são uma ferramenta pedagógica valiosa para o ensino de diversas disciplinas, como língua portuguesa, história, geografia, artes e até mesmo ciências. As vantagens do uso de quadrinhos na sala de aula Os quadrinhos apresentam diversas vantagens para o ensino, entre elas a possibilidade de trabalhar com conteúdos complexos de forma lúdica e acessível. As ilustrações ajudam a compreensão do texto, estimulando a imaginação e a criatividade dos alunos. As histórias em quadrinhos também são uma forma de abordar temas relevantes e atuais, como diversidade, inclusão social e meio ambiente, estimulando a reflexão crítica e o pensamento analítico dos alunos. A presença dos quadrinhos na BNCC A BNCC destaca o papel das histórias em quadrinhos no desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e interpretação textual, além de estimular a produção de textos pelos alunos. O documento também destaca a importância dos quadrinhos para a educação patrimonial, ao abordar a história e a cultura brasileira por meio de personagens e narrativas. A BNCC incentiva o uso de quadrinhos para trabalhar a interdisciplinaridade, estimulando a integração entre diferentes áreas do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades transversais, como a colaboração e a criatividade. Como utilizar quadrinhos em sala de aula Para utilizar as histórias em quadrinhos em sala de aula, é importante selecionar obras adequadas à faixa etária dos alunos e que sejam relevantes para o conteúdo que se pretende ensinar. É possível trabalhar com obras clássicas, como as aventuras do Tintim e do Asterix, ou com produções nacionais, como a Turma da Mônica. O professor pode utilizar os quadrinhos como ponto de partida para atividades de leitura, interpretação textual, produção de textos e discussões em grupo . É importante explorar tanto o texto quanto as ilustrações, estimulando a análise crítica e a reflexão sobre o conteúdo apresentado. Conclusão O uso de histórias em quadrinhos na sala de aula é uma prática pedagógica que está em consonância com as diretrizes da BNCC. Os quadrinhos são uma ferramenta lúdica e acessível para o ensino de diversas disciplinas, além de estimular o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e interpretação textual. Ao utilizar as histórias em quadrinhos em sala de aula, o professor pode explorar temas relevantes e atuais, estimulando a reflexão crítica e o pensamento analítico dos alunos. Além disso, o uso dos quadrinhos também permite uma abordagem interdisciplinar, integrando diferentes áreas do conhecimento e proporcionando uma aprendizagem mais significativa. É importante destacar que o uso de histórias em quadrinhos na sala de aula deve ser planejado e orientado pelo professor, de forma a garantir que as atividades estejam adequadas às necessidades dos alunos e aos objetivos de aprendizagem. É preciso selecionar quadrinhos de qualidade, que apresentem uma linguagem acessível e que possam contribuir para a formação crítica e cidadã dos alunos. Portanto, ao incorporar as histórias em quadrinhos em sua prática pedagógica, o professor pode ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem, tornando o processo mais atrativo e significativo para os alunos. E, ao mesmo tempo, contribuir para a formação de leitores críticos e reflexivos, capazes de compreender e interpretar diferentes formas de expressão e comunicação. Você trabalha com quadrinhos em sala de aula ou conhece alguém já utilizou quadrinhos com os alunos? Comente aqui.
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